Sei que é bastante tentador – e até natural – usarmos o sujeito oculto no inglês quando vamos nos comunicar. Isso porque, para nós, falantes do português, é super comum eliminarmos o sujeito e conjugarmos apenas o verbo.

Por exemplo, falamos “vou ao cinema amanhã” e “vamos ao cinema amanhã” e apenas pela conjugação dos verbos conseguimos identificar os sujeitos das frases. Nos exemplos citados, ‘eu’ é o sujeito implícito pelo verbo ‘vou’ e ‘nós’ é o sujeito do verbo ‘vamos’.

Sujeito oculto no inglês e o pronome ‘It’

Além disso, na nossa língua materna, existem os chamados sujeitos ocultos. Por exemplo, nas frases ‘está muito quente’ e ‘nevou bastante ontem’, não existem sujeitos que de fato executaram as ações descritas, principalmente por serem ações que expressam fenômenos da natureza.

Também temos sujeito oculto quando utilizamos o verbo ‘fazer’ indicando tempo decorrido.

Por exemplo, nas sentenças ‘faz três anos que estudo inglês’ e ‘faz muito tempo que nos encontramos’, não temos um sujeito e o verbo ‘fazer’ não flexiona para plural.

Por outro lado, quando nos expressamos em inglês, precisamos sempre utilizar os respectivos sujeitos das frases. Com exceção do modo imperativo, não iniciamos sentenças em inglês imediatamente com o verbo.

Exemplificando:

‘Está muito quente’ torna-se it is really hot’ e não is really hot’.

Percebam que precisamos adicionar a pronome it na frase.

O mesmo ocorre se quisermos dizer ‘choveu ontem’ ou ‘nevou semana passada’. Traduzindo para o inglês, essas sentenças ficam it rained yesterday’ e it snowed last week’.

Do mesmo modo, por conta do sujeito implícito, a frase ‘vamos ao cinema amanhã’ é traduzida para o inglês como we are going to the cinema tomorrow’, explicitando que o sujeito da frase é o we.

Vale ressaltar que a palavra it não possui uma tradução nos contextos descritos acima, mas seu uso é imprescindível.

Mesmo quando não temos um sujeito ou objeto em particular, precisamos preencher esses espaços ‘vazios’ com a palavra it – que pode ser tanto sujeito quanto objeto de uma sentença.

Como sujeito, it precede o verbo, exercendo a ação descrita pelo mesmo; it is a very beautiful place’ = é um lugar muito bonito. Como objeto, it sucede o verbo, recebendo a sua ação; ‘I need it yesterday!’ = eu preciso disso para ontem!

Verbo Haver – There be

Outro caso de oração sem sujeito é quando utilizamos o verbo ‘haver’ no sentido de ‘existir’. Por exemplo, ‘há uma televisão no quarto’ ou ‘há duas crianças no parquinho”.

Nessas situações, um erro muito comum é, além de omitir o sujeito, utilizar o verbo ‘have’ (ter) na sua forma base. Isso acontece principalmente porque traduzimos do português essa maneira bastante informal de nos referirmos à existência de algo; ‘tem um grilo aqui’ ao invés de ‘há um grilo aqui’.

Deste modo, para indicar a existência de algo ou alguém, devemos utilizar a expressão ‘there be, que pode ser conjugada em diferentes tempos verbais. No presente, utiliza-se ‘there is’ para substantivos no singular e para substantivos no plural, ‘there are’.

Exemplificando:

‘Há uma televisão no quarto’ é traduzido para o inglês como ‘there is a TV in the bedroom’.

‘Há duas crianças no parquinho’ é traduzido como ‘there are two children in the playground’.

No passado, essas mesmas sentenças mudam para ‘there was a TV in the bedroom’ e there were two children in the playground’.

By Prime English Team

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